quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Convergência Digital e Divergência de Mídia

Em relação à chamada convergência de mídia, há um grande debate no que diz respeito à substituição das diversas formas de mídia existentes hoje e as que poderão vir no futuro. Qual aparelho deve consolidar o rádio, televisão, computador, jornais, telefone etc?

A favor dos PC’s, um argumento simples é o de que este aparelho já apresenta características necessárias à convergência, faltando apenas uma pequena modificação de hardware para que ele possa receber sinais analógicos. A favor dos televisores, há o argumento de que embora seja necessário instalar mais hardware, o preço seria muito pequeno.

A discussão a respeito do “super aparelho” porém, está tirando a atenção do ponto principal de todo o processo de evolução tecnológica em curso: o aumento das possibilidades de comunicação, troca de informações e de produção de conhecimento.

Ao invés de querermos adivinhar se as pessoas vão assistir tv nos PCs ou se vão navegar na internet em seus televisores, ou se ainda o acesso móvel irá superar o fixo, devemos imaginar que todas essas possibilidades existirão e que as próprias pessoas deverão compor seu portfólio de alternativas de acordo com a renda, idade, região, cultura... Ou seja, não faz sentido assumir que existirá um único aparelho capaz de substituir todos os outros.

Chega-se a conclusão, em relação à convergência de mídia, que deve haver sim novos aparelhos com a capacidade de receber informações hoje dispersas nas várias formas de mídia.

Olhando por outro ângulo porém, podemos dizer que vai haver na realidade é uma divergência dos conteúdos para as diversas formas de mídia. Essas diversas formas de mídia terão condição de, individualmente, comunicar conteúdos que hoje estão restritos a aparelhos específicos. Ou seja, vão existir sites de busca nos PCs, na televisão, no celular, no handheld...

Um outro ponto é que existem muitos tipos de linguagens ou formatos: as informações podem estar em arquivos de texto, Excel ou HTML por exemplo, e um aparelho específico pode não conseguir trabalhar essas informações. O próximo passo seria padronizar os diversos tipos de formato de conteúdo em um formato único. Desta forma, os novos aparelhos (tv, celular...) precisariam entender apenas um único tipo de formato para poder disponibilizar os mais diversos tipos de conteúdo.

Pensando de forma mais ampla uma questão que se coloca para possibilitar a convergência (e a divergência de mídia) é a integração dos diversos tipos de sistemas já existentes. Essa evolução poderá se dar com a substituição dos atuais sistemas ou com a implantação de camadas intermediárias de sistemas.

Concluindo, a idéia de convergência existe enquanto padronização de formatos, linguagens, métodos, processos. Ou seja, a possibilidade de se digitalizar os mais diversos tipos de informação está possibilitando a padronização e , consequentemente, a convergência. Para mídia, entretanto, preferimos pensar na escolha das pessoas, o que nos permite concluir que é muito mais provável que ocorra um processo simultâneo de convergência e de divergência de mídia.

Fonte: www.ec-corp.com.br/midia/2002/mar/convergencia_divergencia.htm

Postado por Pedro Marques

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

TV pela internet: a TV do futuro

Será que vale a pena comprar uma TV nessa época em que vivemos? “Uai”, mas porquê não? Aqueles velhos caixotes de 14” e setenta centímetros de espessura, que pesam horrores, estão cada vez mais modernos. Agora possuem telas planas, com 2 cm de espessura, de plasma ou cristal líquido, podendo ser pequenas como um celular ou ter até mesmo 52”. Não existem mais apenas os canais abertos. Canais de TV a cabo, parabólica, TV’s por assinatura via outras antenas entre outra opções, formam o leque de escolhas para o espectador. A qualidade de som e imagem sofrem melhoras constantemente. E os preços e modo de pagamento possibilitam a compra de um aparelho para quase toda a população. Por que não seria viável? Com a modernidade, um concorrente a altura da televisão surgiu. A Internet em parceria com os computadores vem tomando espaço da TV no universo das mídias. Praticamente toda a programação apresentada na rede televisiva tem sido digitalizada e disponibilizada em sites pela internet. Na maioria são sites que possuem tema específico, que disponibilizam em seus arquivos documentários, entrevistas, episódios e tudo o mais. As próprias emissoras de televisão disponibilizam certos programas na rede. Isso ocorre justamente pelo fato que os computadores têm sido ligados mais do que as TV’s. A justificativa é simples: comodidade. Via Internet, o telespectador pode assistir o que desejar, no horário que preferir, quantas vezes quiser e ainda assistir em partes. Sites de esporte, noticiário, rock, de canais de TV, novelas, de desenho animado. Existe de tudo na internet. Inclusive um site que contenha todos os temas como o Youtube. O espectador quer assistir um vídeo sobre Dragão de Cômodo, ele encontra no Youtube. (Pode procurar.) Mas a televisão não vai deixar de existir, pelo menos nas próximas décadas ela ainda vai estar presente nos lares. Os computadores e a internet não conseguem predominar mais rápido porque nem todos ainda sabem ultilizá-los. Por ser um aparelho que foi popularizado bem mais recentemente do que as televisões, grande parte da população acima de cinqüenta anos não sabem manipular os computadores, sendo mais fácil para esses assistir TV. Os computadores também já possuem preços bem viáveis, facilitando essa convergência de mídia. Aos poucos, as emissoras de TV se tornarão emissoras de Internet e a nova TV vai virá habitual. Já existem até aparelhos com controle remoto. Então abra sua cervejinha e ligue o PC. A TV do futuro já começou, a TV pela internet.


Postado por Frederico Mundim

Fazer jornalismo online dá trabalho

Qualquer mudança no NYT é acompanhada com atenção pelo mercado

Talvez esse seja o último capítulo neste ano do reposicionamento do The New York Times, um dos mais importantes jornais do mundo. Um reposicionamento que começou com:

1) União das redações do site e impresso em um mesmo prédio. Tudo multimídia
2) Contratação de profissionais que fizeram nome nas novas mídias [ Brian Stelter, do blog TV Newser].
3) Uso de ferramentas de código aberto [Wordpress nos blogs da casa].
4) Abertura de blogs do jornal. Até a equipe de TI tem um blog, onde troca informações com desenvolvedores externos ao jornal.
5) Testes com novos formatos - inclusive newsgaming.
6) Otimização do conteúdo em mecanismos de buscas e o acesso gratuito a todas as seções do site do jornal.
7) "Terceirização" do conteúdo, linkando para blogs e sites externos.

E, por fim, a redação passará a adotar uma nova política de atualização dos arquivos. Por exemplo, se uma notícia diz que fulano foi acusado de um crime, e, dois meses depois, essa pessoa é considerada inocente, as notícias que estão no arquivo sobre ela devem ser atualizadas com a informação de sua inocência.


Redação é verde: evita desperdícios com luz e papel

Faz sentido. O NYT abriu o acesso aos seus arquivos e agora todo o conteúdo do banco de dados está disponível na rede. Uma pessoa que acessa a notícia via Google pode achar que ela é a mais atualizada possível.

Cá entre nós, é algo que os blogueiros mais atentos fazem há tempos. Atualizar informações de posts antigos. Esses blogueiros já perceberam que existem dois tipos de leitores - os que chegam via Google e direto via home. Os dois querem informações atualizadas.

Se nem as fotos ficam mais amarelas na web, imagine as notícias…

Por essas e outras, a gente vê que o NYT já passou da fase do jornalismo CTRL C + CTRL V. Sabe a importância da notícia de ontem. Trabalha em cima de um dos principais diferenciais do jornalismo feito com o apoio da internet - atemporalidade da infomação. Não existe mais notícia velha. Todas as notícias devem ter tratamento igual, pois podem ser acessadas a qualquer momento pelo leitor.

Eles já sintonizam a TV digital

(Agência Estado) Qua, 28 Nov - 14h00

Por Maurício Moraes e Silva

São Paulo, 28 (AE) - A TV digital brasileira estréia em São Paulo no próximo domingo (02), com a promessa de provocar uma revolução na telinha dos telespectadores. Fala-se de imagens com qualidade jamais vista, som de cinema, interatividade... um verdadeiro show. Em seguida chegam às lojas os conversores ou set-top boxes, equipamentos que, ligados a uma antena, captam o novo tipo de sinal e o exibem em uma televisão comum.
Mas será que a mudança será grande mesmo? Vai valer a pena? Para encontrar as respostas, a reportagem testou seis modelos de decodificadores, dos mais básicos aos que conseguem exibir imagens em alta definição, com 1.080 linhas (mais do que o dobro da TV que vemos hoje em casa).

VALE A PENA COMPRAR UM CONVERSOR?

A contagem regressiva está acabando e a tão falada TV digital vai finalmente sair do papel. Ao contrário do que muita gente imagina, entrar nesse novo mundo não será complicado. Bastará ter uma antena UHF ligada a um conversor e conectar este último a uma televisão, que pode ser até mesmo uma daquelas mais antigas. Isso vale só para quem mora na cidade de São Paulo - as transmissões vão chegar a outras capitais e cidades só a partir de 2008.

Para aproveitar tudo o que o sistema vai oferecer, no entanto, será indispensável possuir um bom saldo bancário. Não dá para comprar qualquer set-top box, muito menos ligá-lo a uma TV mequetrefe, para conferir as imagens em alta definição (HDTV). É justamente esse o maior atrativo que as emissoras vão oferecer a partir de domingo. É, amigo... Aí, só mesmo tendo em casa modelos topo de linha, que, por enquanto, custam uma pequena fortuna.

A interatividade e o som de cinema vão ficar para um futuro incerto. Então é melhor esquecer essa história? Calma aí. O sinal digital poderá trazer benefícios para quem não paga TV por assinatura e conta com recepção ruim em casa, porque os canais não terão mais interferência ou fantasmas. Garantido. A outra vantagem: dará para assistir a qualquer programa em movimento, no celular ou em outros dispositivos portáteis compatíveis com o sistema.

E tudo isso se tornará realidade a partir da semana que vem na capital paulista. A reportagem testou, em primeira mão, seis decodificadores capazes de sintonizar a TV digital. Cinco deles - das marcas Aiko, Philips, Positivo, Semp Toshiba e Visiontec - podem ser conectados a qualquer TV, enquanto o outro, da Tec Toy, capta o sinal digital móvel e funciona ligado a qualquer notebook ou computador.

Para analisar a qualidade das imagens, foi utilizado o sinal experimental que algumas das emissoras já começaram a transmitir. Com uma antena interna, deu para sintonizar Globo, SBT, Record, Gazeta e MTV no prédio do Estado, na zona norte da cidade. A Globo exibiu capítulos da novela Duas Caras, o jogo Brasil X Uruguai e algumas gravações antigas em alta definição. A MTV reprisou o VMB nesse formato.

A estréia oficial não vai mudar muita coisa. Poucos programas vão trazer alta qualidade de imagem - na maior parte do tempo, a transmissão terá 480 linhas. Os equipamentos também estão com preço muito alto: vão de R$ 700 a R$ 1.200, mesmo valor de uma TV de tubo de 29 polegadas. Já as TVs com conversor embutido não saem por menos de R$ 8.000. A tendência é que os preços caiam. Melhor esperar até a poeira do lançamento baixar.

Fonte: http://br.tecnologia.yahoo.com/article/28112007/25/tecnologia-noticias-ja-sintonizam-tv-digital.html

Postado por Frederico Mundim

Emissoras se preparam para TV digital; público tem dúvida


Imagem em alta definição, som surround, mobilidade, portabilidade, interatividade. As qualidades tão aclamadas da TV digital prometem revolucionar a televisão aberta brasileira. O modelo, que estréia no domingo, dia 2, em São Paulo, com pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve proporcionar mais impacto do que a troca do televisor preto-e-branco pelo colorido. O telespectador, no entanto, tem mais dúvidas que empolgação diante da novidade. Afinal, como vai funcionar a TV digital?

Basicamente, a diferença está na forma de transmissão da programação, que hoje é analógica e, com a mudança, passa a ser digital. Para desfrutar da tecnologia, bastará adquirir um televisor com o receptor embutido ou ligar um conversor chamado set-top box ao aparelho e à antena UHF que já estão em casa. Apesar de simples, a 'conversão' para o mundo da TV digital é cara: os televisores modernos custam, no mínimo, R$ 8 mil, e o conversor não sai por menos de R$ 500. Quem não quiser ou não puder colocar a mão no bolso continuará recebendo o sinal analógico nos próximos dez anos - prazo máximo para o fim da transmissão pelo modelo atual. "O telespectador com conversor ou com televisor digital recebe a imagem com qualidade máxima ou não recebe", afirma José Chaves, diretor de Engenharia da TV Cultura.

As vantagens, porém, chamam atenção. O novo sistema promete imagem nítida (ou seja, adeus a chuviscos e fantasmas) e som igual ao das salas de cinema. Também será possível assistir à programação por celular e outros aparelhos portáteis e interagir com o programa preferido - os dois últimos recursos, contudo, não entram em cena agora. Os televisores de plasma ou LCD que ganharem o set-top box ainda terão imagens em alta definição.

Emissoras

As principais emissoras do País (Globo, Record, SBT, Band e Cultura) investem pesado na novidade. As redes compraram equipamentos e treinaram funcionários para recepcionar e distribuir o sistema. Figurinistas, cenógrafos, maquiadores e demais profissionais que atuam nos bastidores tiveram de 'reaprender' a trabalhar. Afinal, será preciso tomar cuidado com os detalhes por conta da qualidade de captação e de transmissão que chegará às TVs digitais a partir do dia 2.

"A alta definição exige soluções específicas em setores técnicos, como vídeo, áudio, iluminação, fotografia, e também em outras áreas, como cenografia, maquiagem e figurino. Isso porque a maior resolução faz com que os detalhes fiquem seis vezes mais perceptíveis. Os maiores impactos dessa transição ocorrem na construção e nos acabamentos de cenários e na maquiagem", diz Raymundo Barros, diretor de Engenharia da Globo.

Alguns exemplos: Duas Caras, da Globo, e Dance, Dance, Dance, da Band, são produzidas em alta definição. A marca de um dedo no vidro do porta-retratos da mansão de Branca (Suzana Vieira), personagem de Duas Caras, poderá ser vista pelo telespectador. E uma possível acne no rosto de Sofia (Juliana Baroni) em Dance, Dance, Dance não poderá mais ser escondida com camadas de base sem que o público perceba que a pele está maquiada.

Apesar da força-tarefa das empresas, a TV digital e a alta definição devem estrear para poucos por causa dos preços salgados dos conversores e dos aparelhos modernos. No domingo, os canais inauguram o sinal digital e uma pequena parte da programação em alta definição. A Globo testa o benefício com um novo quadro do Fantástico. A Band mostra o Programa Raul Gil, futebol e um especial com o cantor italiano Andrea Bocelli. Record e SBT entram na onda com os filmes da Tela Máxima e do Oito e Meia no Cinema, respectivamente. Na segunda-feira, os longas e as novelas Duas Caras e Dance, Dance, Dance poderão ser assistidos em alta definição.

As informações são do Jornal da Tarde

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/28112007/25/entretenimento-emissoras-se-preparam-tv-digital-publico-duvida.html

Postado por Frederico Mundim

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Os desafios da convergência da mídia na TV pública


Tem-se que qualquer espaço,veículo ou tecnologia que permita a exposição de uma mensagem (na maioria das vezes de caráter publicitário) a um grande número de pessoas , ou a um segmento de público específico, torna-se rapidamente um instrumento midiático.Dessa maneira a mídia torna-se central na sociedade, tendo em vista que o consumo continuadamente crescente, vital para a manutenção do capitalismo contemporâneo, é dependente da permanente exposição das idéias, imagens e produtos ao público consumidor.
O funcionamento do sistema de comunicação das últimas décadas tem como elemento essencial, a convergência de mídia.Os diversos veículos passaram gradativamente a atuar de forma convergente, formando um sistema unificado, que aos poucos se tornou a tônica da produção de difusão dos conteúdos midiáticos.

A principal característica desta atuação convergente reside na necessidade permanente de construção de uma audiência/público.E isso se deu antes mesmo de uma convergência tecnológica de natureza digital.
Na busca de visibilidade crescente, o sistema midiático segue uma trajetória de ocupação dos espaços onde a vida social costumeiramente acontece, superpondo-se aos espaços públicos, criando uma nova ambientação para a vida social, econômica, cultural e política. Assumindo o caráter de ambiente social, a mídia termina por se configurar como um novo espaço público, que transforma os significados clássicos de cidadão e de cidadania, política, de direitos e de consumo. Por sua importância e abrangência a televisão assume o papel de protagonista deste cenário, tendo construído, desde os anos 50, o modelo paradigmático de funcionamento do setor.

O I Fórum Nacional de TV´s Públicas, ocorrido em Brasília entre os dias 08 e 11 de maio de 2007, foi a terceira etapa de um processo iniciado em setembro de 2006, e sintetizou etapas anteriores de produção de Diagnósticos Setoriais pelas entidades do Campo Público de Televisão (emissoras universitárias, comunitárias, legislativas e educativas) e de reuniões preparatórias por Grupos Temáticos de Trabalho.

Em seu documento final denominado “Manifesto Por Uma TV Pública e Democrática” afirma que: “o Brasil precisa, no seu trilhar em busca da democracia com igualdade e justiça social, de TVs Públicas independentes, democráticas e não partidárias”. Vislumbrou-se aqui a forte intenção da sociedade em retomar espaços ocupados pela denominada TV comercial, sinalizando o caráter público da comunicação e trazendo à baila importantes questões para a construção dos destinos futuros das sociedades contemporâneas.

Quais seriam os limites dos interesses privados na comunicação de massa, frente à realidade da utilização de concessões públicas? Como construir um sistema de controle social da mídia que não fira os princípios de liberdade de expressão e informação? Que campo de liberdades estamos tratando, quando falamos da expressão e informação gestadas e difundidas por sistemas que visam o lucro privado? Quais os limites expressivos para os trabalhadores, jornalistas e artistas, dessas empresas? Quais os impactos da mudança das plataformas tecnológicas nos modelos de negócio, no potencial de democratização do sistema e na criação de novos atores geradores de conteúdo no sistema midiático?




Texto adapatado por Géssica Mendes

sábado, 24 de novembro de 2007

TV Digital

Com a TV digital será possível assistir 6 canais simultaneamente. Mas em uma única tela!

Contra governo, TV Digital começará com conversores custando acima de R$ 450

SÃO PAULO - Faltando apenas 10 dias para o início das transmissões da TV Digital no Brasil, continua o impasse entre o governo e os fabricantes do conversor que será necessário acoplar nos televisores para o recebimento do novo sinal.

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Comunicações, Hélio Costa, ameaçam importar o conversor, caso os produtores não reduzam o valor de venda para R$ 250, as empresas que fabricaram o aparelho continuam anunciando lançamentos com preços acima do desejado pelos políticos.


O aparelho mais barato anunciado até o momento é o da Positivo Informática, que colocará nas lojas, já na próxima semana, um set top box que custará R$ 499 e é indicado para as tradicionais TVs de tubo (CRT) e as TVs de Plasma e LCD, sem HDMI. Para os aparelhos com High-Definition Multimedia Interface, o aparelho custará R$ 699.

Outros conversores

A Gradiente anunciou que produzirá, em parceria com a STMicroeletronics, o conversor DHD-800 que, segundo a empresa, custará R$ 799. "Esse valor só será reduzido se o governo der algum tipo de incentivo ou reduzir as tributações que incidem no produto", informou a assessoria de imprensa da marca.

Outra fabricante que entrará no mercado com o conversor para a tecnologia brasileira de TV Digital é a Sony. A marca informou que, a partir de dezembro, venderá o receptor HDTV Bravia para ser acoplado à TV LCD Bravia por R$ 999.

A empresa afirmou ainda que, caso a transmissão digital sofra atualizações no decorrer do período, o consumidor deverá levar o receptor a uma autorizada e atualizar o software, sem custo adicional.

A SempToshiba informou que começará a vender no dia 26 de novembro dois modelos de conversor: um para simples conversão de sinal, que custará R$ 799, e outro mais sofisticado, para aparelhos de plasma, LCD, projetores e sistemas de cinema doméstico, com preço sugerido de R$ 1.090.

TVs

Ao invés de produzir o decodificador, a Samsung optou por investir na fabricação de televisores com o aparelho integrado e que, portanto, saem de fábrica prontos para que o cliente receba o novo sistema de TV digital, com alta qualidade de som e imagem, sem que seja preciso utilizar nenhum equipamento adicional.

A partir da última semana de novembro, estarão disponíveis os modelos de 40 e 52 polegadas. Os preços de venda sugeridos pela fabricante são R$ 7.999, para a menor, e R$ 14.999, para a maior.

Entenda: conversores

Também chamados de set top box ou caixas conversoras, esses aparelhos permitem a recepção do sinal digital em televisores analógicos convencionais, e são indispensáveis para quem quer se beneficiar da melhoria da qualidade de imagem trazida pela TV digital, sem trocar de televisor.

No primeiro momento da implantação da TV Digital, o principal impacto para o consumidor é a qualidade superior de imagem e de som.

Segundo o IBGE, 97% dos domicílios brasileiros têm TV, mas somente 12% com TV paga. A Positivo estima que esse público, basicamente classe B e C, será imediatamente beneficiado pelo sinal digital, já que o conversor receberá o sinal da TV aberta com a qualidade de TV paga.

Fonte: http://br.pfinance.yahoo.com/071123/22/gjhdn9.html

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Um convite aos nossos leitores


Quadrlog
Laerte
Fonte: FOLHA DE S. PAULO, quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Amazon vende todos os seus eBooks em cinco horas


Na última segunda-feira (19/11), a Amazon anunciara a chegada do Kindle, um eBook que realiza o download de livros, jornais e revistas diretamente dos servidores da loja virtual Pois bem. E quem achava que o gadget em questão ainda demoraria para cair no gosto dos usuários, deve rever os conceitos. Isso porque todos os dispositivos foram vendidos em apenas cinco horas.

A página da Amazon destinada ao equipamento informa que não há mais Kindles disponíveis para venda, mas que são aceitos solicitações de reservas do mesmo. Além disso, a empresa informa que o próximo lote estará disponível a partir do dia 29 de novembro.
Nota: Uma pequena observação neste suposto sucesso de vendas: a Amazon não informou quantas unidades estavam à disposição, a ponto de esgotar-se tão rapidamente. Enfim...


Fonte:http://www.techguru.com.br/amazon-vende-todos-seus-eBooks-em-cinco-horas.htm

Prometeus - Revolução da mídia

Assim como a postagem anterior, esse vídeo mostra como poderá ser a mídia no futoro.
Vemos que há algumas diferenças entre as teorias presentes em cada vídeo. Mas, no geral, os dois concordam que a mídia se fundamentará na internet.

www.youtube.com

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

EPIC 2015: A nova era da mídia

Esse vídeo mostra algumas possibilidades do que pode acontecer com a mídia no futuro.
Será que isso é possível???

http://www.youtube.com/watch?v=U2LcBmoE6Ws

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Gil e a TV Digital

www.youtube.com

Postado por Mateus Fonseca dos Reis

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Últimas da TV Digital no Brasil: “As Coisas Como Elas São”


E a tv digital finalmente está chegando aqui no Brasil. E com ela, toda a brasilidade que todos conhecemos.

Os conversores para recepção do sinal digital já estão prestes a serem fabricados. Pelo número de fabricantes, não teremos muita dificuldade em escolher de qual marca iremos comprar; apenas duas, a saber : Semp Toshiba e Philips. O aparelhinho é necessário uma vez que nenhuma televisão fabricada no país ainda é capaz de receber o sinal digital. Com relação aos preços, os conversores que inicialmente se imaginou custarem em torno de R$100,00 mas que na verdade não tem tecnologia para custar mais de R$10,00, já tem seus preços rondando os R$1000,00 , segundo um dos fabricantes. O ministro Hélio Costa diz que os conversores custarão em torno de R$500,00.

As primeiras trasmissões de tv digital no Brasil devem ser iniciadas no dia 2 de dezembro, em São Paulo. Em Minas, os testes devem começar em Janeiro de 2008. Espera-se que, as transmissões analógicas ainda perdurem até 2016, paralelamente à transmissão digital.

Para quem pensa em adquirir o conversor, não podemos deixar de ter sempre em mente certos “pensamentos”: quais recursos a tv digital irá nos trazer? Assistir mais de um canal ao mesmo tempo? Aumentar o número de canais? Conectividade com internet? Rádio? E no futuro, quais recursos teremos a mais? De nada adianta tantos recursos se a qualidade da programação continuar semelhante a atual. Já pensou, assistir Faustão, Silvio Santos e Gugu ao mesmo tempo, na mesma tela? O que o povo espera, ( pelo menos os de bom senso ) é que a tv digital traga, no mínimo, um pouco mais de variedade na programação; documentários e noticiários produzidos em outros países como os da BBC, Deutsche Welle, programas educativos, filmes menos manjados dos que os da seção da tarde e outras opções ao trio novelístico das 6,7 e 8 da noite.

Fonte: www1.folha.uol.com.br/folha/informatica

Texto adaptado por Pedro Marques

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A TV NA INTERNET: CONVERGÊNCIA E A FUSÃO DE MÍDIAS


A primeira televisão criada exclusivamente para a Internet na região do Grande ABC foi a “IT’S TV” (www.itstv.com.br), criada em 12 de janeiro de 2004, com sede na cidade de São Caetano do Sul. Ela surge da reunião de todas as mídias em uma só e tira proveito da sinergia e interatividade da tecnologia digital disponível – conceitos já utilizados no Japão, Estados Unidos e Alemanha, entre outros países – para criar uma mídia diferente.

Essa empresa de comunicação é, também, a segunda a funcionar no Brasil, sendo que a primeira foi a “ALL TV” (www.alltv.com.br), criada em 1º de maio de 2002, com sede na cidade de São Paulo. As duas emissoras nasceram exclusivamente para operar na Internet, ao contrário das televisões convencionais que operam nas freqüências VHF, UHF e a cabo, que posteriormente passaram, também, a se utilizar dos recursos oferecidos pela Internet para interagir com os telespectadores. A IT’S TV disponibiliza via Internet uma programação variada de interatividade, informação, educação e entretenimento, proporcionados por esta nova forma de fazer comunicação em escala mundial.


Recordando a primeira experiência na Internet, no dia 21 de novembro de 1969, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e na Universidade de São Francisco, a Internet passou a ser a bola da vez nas comunicações. O cientista Leonardo Kleinrock não podia imaginar quando apertou a primeira tecla “@” (arroba) rodeado por um grupo de estudantes, que estava criando o maior canal de interação mundial.

No momento que, na sua máquina elétrica, conectada a uma linha telefônica e a um moden, escreveu: “Você está recebendo isso?”. Imediatamente, recebeu a resposta “Sim”. Essa primeira “navegação” em tempo real percorreu 450 quilômetros entre as duas universidades. O Brasil, por sua vez, se ligou oficialmente nessa rede no dia 1º de maio de 1995. Em 2005, quando a Internet está completando 36 anos de existência, a IT’S TV completou o seu primeiro aniversário, enquanto que a ALL TV irá completar 4 anos. Ainda tem países que o uso da Internet é privilégio somente do Governo. No Brasil por motivos econômicos o seu uso ainda é limitado a determinadas camadas da sociedade.


Postado por Vitor Alves Del Duca

sábado, 10 de novembro de 2007

We Media

How audiences are shaping the future of news and information

Este relatório escrito por Chris Willis e Shayne Bowman do Hypergene, uma firma de consultoria de mídia e design, nos mostra claramente como as notícias e informações estão, cada vez mais, sobre a influência de pessoas que não são jornalistas. Isso ocorre principalmente por causa da internet e do avanço tecnológico. Nos mostra, ainda, que as ferramentas mais usadas por essas pessoas para colaborarem com o jornalismo são os blogs.

Portanto, esse relatório além de ser bastante interessante para aqueles que cursam a disciplina de Crítica de Mídia, é também muito útil para aqueles que desejam entender um pouco melhor o que acontece atualmente com a mídia no mundo, e para outros que desejam participar dessa nova maneira de se fazer jornalismo.

O relatório está em inglês, mas é uma leitura fácil, com um vocabulário simples.

Aqui está o
download em pdf do relatório completo.


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O Mundo será Digital

Por Angelo Franzão

O mundo será digital! A afirmativa pode soar estranha, especialmente para quem está um pouco distante do universo da comunicação, mas para o expectador atento e que acompanha a intensa evolução digital, não tenho dúvidas de que ele está agora concordando comigo. O mundo da comunicação será totalmente digital. A convergência da mídia com a integração das plataformas texto, áudio e vídeo, lá nos anos 60, já mostrava o quão dinâmico seria o universo da mídia.Jornal, revista, rádio, televisão, ou seja, a palavra integrada ao som, inserida em imagens e movimentos, impulsionaria não só a indústria da comunicação, mas o próprio mercado publicitário em todo o mundo. Mas, sem dúvida alguma, é o sistema digital o principal responsável pela grande convergência da mídia moderna. Sua intensidade é tamanha que potencializa a comunicação de marcas mesmo sem o prévio conhecimento e até o controle dos anunciantes. Ouvem-se, por exemplo, as menções publicitárias na televisão enquanto que a programação original foi feita no rádio. Assistem-se a imagens de comerciais no celular enquanto que a inserção foi prevista apenas para a televisão. E praticamente tudo pode ser acessado, visto, ouvido e até tocado pela Internet. Agora, parece que a grande transformação acontecerá no cinema. A película, aos poucos, está sendo substituída pelo formato digital.Um novo sistema de transmissão via satélite, inventado aqui, por brasileiros, além de reduzir os custos das cópias do longa-metragem, um dos grandes problemas dos distribuidores, agrega maior qualidade ao sistema de comercialização da publicidade no cinema e poderá dinamizar, a meu ver, toda a indústria cinematográfica. Até hoje, o filme publicitário é apresentado na sala exibidora, indistintamente, sem muito controle. É veiculado em todos os intervalos das sessões durante a semana, sem nenhuma possibilidade de escolha dos melhores dias, dos melhores horários e até do melhor longa-metragem em exibição no momento.Já o novo sistema de transmissão garante total flexibilidade, quer na captação de conteúdo quer na veiculação do comercial publicitário.Muitos torcem pelo sucesso do novo sistema de transmissão digital, inclusive porque a eventual redução dos custos operacionais poderá provocar também a redução no próprio custo do ingresso do cinema. E se isso acontecer, os profissionais de mídia poderão desfrutar ainda mais das qualidades do cinema enquanto veículo publicitário. Afinal a indústria do entretenimento é hoje uma das mais eficazes e eficientes plataformas de comunicação do mundo moderno.




Fonte: http://www.midializacao.com.br/blog/?cat=12


Postado por Géssica Mendes

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

CNN estréia no dia 5 deste mês no Second Life com política colaborativa de imprensa


A maior rede de notícias do mundo estréia no universo virtual, oferecendo espaço para os residentes na geração de conteúdo informativo. A CNN entra como alternativa direta à Reuters, no campo da imprensa virtual.

Criado pela empresa americana Linden Lab (São Francisco), Second Life é um mundo tridimensional simulado onde personagens vivem em torno de uma economia própria e de uma moeda corrente chamada de Linden Dollars, que pode ser convertida para dólar americano em lojas virtuais especializadas na transação, permitindo que usuários lucrem a partir da vida virtual. É o que existe de mais próximo a um universo paralelo em funcionamento na internet.


E no próximo dia 5 de Novembro, uma segunda-feira, a CNN, maior rede mundial de notícias, lançará suas ações no Second Life, conforme reportou no dia 29 do mês passado o site MediaWeek. Ao contrário do modelo de trabalho da Reuters, onde um enviado especial ao metaverso (universo virtual) capta e transmite as notícias relacionadas (ou não) ao Second Life, o Second Life News Network (SLNN) se apoiará no trabalho dos 'residentes', aspirantes a redação e reportagem, que poderão contribuir com material informativo para veiculação no canal.

No Second Life, além de uma sede virtual, a CNN pretende implantar uma variação do seu canal 'i-Reports', por onde sua audiência contribui enviando textos, vídeos e fotos sobre uma determinada ocorrência, em qualquer lugar do mundo, sendo depois transformada em notícia pela rede de notícias. No metaverso, os residentes também poderão enviar conteúdos, através de kits que a CNN distribuirá gratuitamente. Para quem quiser apenas 'consumir' o noticiário e os conteúdos do canal, serão espalhadas centenas de quiosques por todo Second Life.

Além da cobertura jornalística, o SLNN funcionará como uma escola de jornalismo, realizando reuniões semanais entre a equipe da CNN - incluindo apresentadores famosos, como Larry King - e residentes.

Observando o grau de paixão que a maioria dos usuários ativos demonstram pelo Second Life (veja algumas estatísticas do metaverso), a CNN enxergou uma oportunidade de buscar por novos talentos através do mundo eletrônico. "Nós analisamos, há algum tempo, o que várias pessoas vêm fazendo no Second Life e concluímos que se assemelham ao perfil de profissionais que buscamos", afirmou Susan Grant, vice-presidente da CNN News Services. "Me agrada também saber que não temos de trabalhar especificamente com conteúdo do mundo real, apenas inserindo-o no metaverso. Queremos que o Second Life se torne uma fonte eletrônica de notícias. E sabemos que ela tem este potencial", acrescenta.

Em um momento no qual algumas mídias tentam depreciar o Second Life e retirar de si o estigma de 'nova hype', a CNN mostra que não segue exatamente a opinião de analistas de tendências, como o Yankee Group. Para o canal, o baixo custo empregado na sua inserção no metaverso, torna o Second Life um investimento de 'baixo risco', e seus objetivos institucionais equacionados à esta realidade refletem no metaverso resultados que podem ser obtidos de forma até mais rápida do que através dos meios físicos e reais. Ou seja, a CNN acredita que o Second Life pode ser um celeiro de novos talentos jornalísticos e uma ferramenta importante para aproximar as duas pontas de quem produz notícia como bem de consumo.


Com informações da MediaWeek.com

Fontes: http://mundolinden.blogspot.com/2007/10/cnn-estria-dia-5-no-second-life-com.html

http://www.jornalistasdaweb.com.br/index.php?pag=displayConteudo&idConteudo=1096

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20768.shtml

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=457MON012